terça-feira, 7 de outubro de 2008

Lis(muito)boa!!!

Tive um fim de semana assoberbado, um início de semana idem, mas vou tentar atualizar isso mais que uma vez por década...

Bom, quando cheguei a Lisboa, a Bianca já tinha se hospedado num hotel que não lembro o nome, só sei que ficava na Praça do Marquês de Pombal. Um hotel bem confortável. Aliás, um dos únicos com essa característica, na nossa jornada. Como a Bianca escolheu esse hotel sozinha, ela foi logo em um 3 estrelas que tinha até banheiro no quarto. Tsc Tsc

Bom, cheguei lá, tomei banho, me troquei (finalmente tirei a maquiagem) e fomos andar por Lisboa. ANDAR é a minha maior dica. Poucas vezes pegamos transportes. Vale muito conhecer todos os pontos a pés.

Nosso primeiro ponto foi “Oh mar salgado... quanto do teu sal são lágrimas de Portugal”. Na beira do Tejo, a Torre de Belém, a tangerinas, o monumento do descobrimento, pelos arredores, o Mosteiro dos Jerônimos, onde fica o túmulo de Camões...único!!

Tava fazendo um dia maravilhoso de sol, sem frio (o único que pegamos, em quase 40 dias). Parada obrigatória: vendedores de castanhas assadas. Não é assim, digamos, uma Castanha-do-Pará, mas é típico da região e TODO MUNDO anda por lá comendo. Dá vontade. A propósito, as tangerinas das quais falei são suuuper azedas!




Depois de bater pernas o dia inteiro, eu não conseguia mais nem falar. Tínhamos reservado um lugar numa fadaria, que também não lembro o nome (perdoem-me, o cansaço era bem mais forte), onde eu comi um bacalhau com vinho do porto inigualável! Ah, tinha que pegar o tal elevador, mas preferimos subir a pé pra parte alta.

Na volta, um Haagen Dazs, pra completar o dia... Depois, dormi o sono dos justos, pra no dia seguinte conhecer o castelo de São Jorge, procurar igual uma louca, o Museu Fernando Pessoa, que NINGUÉM sabia onde era. Foi nessa caminhada de horas e horas que pude ver um pouco mais do dia-a-dia e da graça não turística de Portugal: das ladeiras, dos passarinhos à porta das casas, dos vendedores de queijos e vinhos, enfim... Da beleza da cidade, propriamente dita. Da cidade normal.

E, com dor no coração, deixar a cidade dos meus bisavós e partir rumo à Cidade do Porto, de onde sairia o nosso vôo até Girona, bem próximo a Barcelona.

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